terça-feira, 1 de julho de 2008

Tormentos de um poeta filósofo

De que adianta viver sem ter um porquê?

Não que eu queira o suicídio,

Mas os momentos escalafobéticos têm me dado sensações estranhas

Sinto falta do cheiro do orvalho

Das canções que não querem dizer nada

Ah... aqueles dias em que eu via o sangue dos inocentes

Eram tristes e pesarosos

Saciavam os tormentos de uma vida sem sentido

Hoje eu não estava agüentando ficar trancafiada

Saí perdida pelas ruas

O álcool disse que queria me acompanhar

Eu apenas aceitei

Eu estava jogada na sarjeta da vida

A noite apenas me abraçou

Quem dera encontrar os perdidos insanos

Teria com o que me distrair

Mas eu não nego

Que a vida cobra o seu sentido

E nós somos obrigados a dá-lo

Mesmo que de forma atormentante

Jogamos palavras no vazio de uma existência

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