quinta-feira, 27 de novembro de 2008

As paixões da alma

No livro As paixões da alma, Descartes procura entender os sentimentos das paixões e tirar conclusões éticas a respeito; ele descreve os diferentes tipos de sentimentos humanos. Para o autor a paixão seria o conjunto de atos que alguém comete em relação ao ser que geraria tais atos, e a melhor forma de conhecê-la seria distinguindo-se as funções do corpo e da alma.
Para o filósofo os sentimentos são algo natural ao homem e dominam-lhe o corpo de maneira que o mal presente neles seria fruto das distorções geradas pelo próprio homem; existiriam, de acordo com Descartes, seis paixões principais da alma: a admiração, o amor, o ódio, o desejo, a alegria e a tristeza; todas interagindo com o corpo. Nota-se os sentimentos através do órgão pensante e não pelo vital, contudo uma glândula (sede principal da alma) situada no cérebro faz a ligação entre a substância pensante e a material, o que provaria a interdependência existente entre corpo e alma, já que a mesma, irradia a alma para o resto do corpo através dos espíritos animais que seriam pequenos corpos ligeiros, responsáveis por produzir as paixões na alma, e que não se detêm em lugar algum e, a medida que uns entram outros saem gerando algum movimento.
Existem sentimentos gerados pela razão e sentimentos gerados pelos sentidos; os sentimentos produzidos pelos sentidos são mais fortes que os produzidos pela razão.
Os sentimentos não são controlados ou modificados pela nossa vontade, e nem sempre harmonizam-se com o que julgamos ser bom ou ruim. Descartes classifica as nossas vontades em dois tipos: as ações da alma que terminam na própria alma e as ações que terminam no próprio corpo. Também, as percepções são de dois tipos; umas têm como causa a alma, outras o corpo.
Nós nascemos condenados a sentir paixões, e essas paixões são causadas, alimentadas e fortalecidas pelos espíritos animais. Descartes conclui que apesar de estarmos condenados a sentir paixões, podemos controlá-las, sendo isto uma questão de método.

domingo, 23 de novembro de 2008

I know

Eu sei.
Meu eu lírico me condena.
Não diz quem é essa Deanne doce e carinhosa, uma romântica que sonha.
Não posso fazer nada.
Meu estilo poético não quer ser sonhador, não quer ser otimista, não quer jogar fora a felicidade no papel.
Apenas quer juntar os momentos felizes e guardá-los dentro do coração.

Só uma fuga de escape para maus momentos do meu eu lírico.
Uma alma de poeta que sente cada átomo de paixão e realidade que se faz presente em minha vida e com isso tento jogar pra fora de mim as coisas tristes e guardar as coisas boas.
Dificilmente vc lerá uma poesia minha feliz, pois não vou querer tirar nada de feliz de mim.
A pessoa doce e brilhosa está aqui, em carne, osso e carinho, não em meras palavras jogadas ao vento.

E sim.
Os estágios estão sendo vencidos.
Os bobos sorrisos bobos ainda existem.
E por mais que eu perca um dia, terei tantos outros para te ter.
Sorrir e ser feliz.
Chorar com a emoção que sempre volta e sempre se renova.

domingo, 16 de novembro de 2008

Fim de um sonho por volta do ano de 2004

... Eu estava paralisada com aquela transfiguração do amor em ódio. Elepegou a faca e, antes que eu pudesse reagir, enfiou-a em meu coração. Antes de meu desfalecimento ainda pude ouvir a trovoada sussurrada do ódio: Nunca confie na ilusão de um amor ilustrado nos disfarces de um ódio psicótico.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Desabafo "prestes" ao fim

Cansei.
Nada me faz querer continuar neste mundo.
A não ser um futuro de dores incertas.
Família não existe.
Estudo é louco.
Sonhos impossíveis.
Nada me faz querer continuar neste mundo.
Mas pensando, me coloco em contradição
Quero ver mais filmes
Quero ouvir mais músicas
Quero me apaixonar mais
Ainda quero muitas coisas
Mas será que vale a pena continuar aqui para concretizá-las?
23 ainda
Esperar 4 anos para isso?
Não sei se vou aguentar.

Aula de Filosofia da Religião (12/09/2007)

Onde estão os dias de adeus?
Eles me fazem falta
Por mais que a dor, o revigoramento e a resistência tenham me deixado por demais ilusoriamente calma e em paz
Isso se faz apenas de uma forma ao som de uma flauta
Como se a realidade não se revelasse em seu real.

Onde estão os dias de bons dias?
Escondidos por entre os montes dominados pelos Românticos?
Malditos!
Tomaram conta da vida de meros filósofos impecáveis
Filósofos Românticos malditos!
Dependem do romantismo para terem momentos de bons dias.

Mas existe a revolta dos radicais.