quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Arma sofística

A relevância deste estudo é a diferenciação entre o sofista e o filósofo. Todo filósofo, de verdade, deve, necessariamente, entender esta diferença e, superlativa, conceituação existencialista. Entendendo essa questão, o filósofo se vence e se aprimora, pois percebe o que pode melhorar, ou seja, a arma que o sofista utiliza fica clara para ser, tanto percebida, quanto utilizada em momento oportuno e decisivo. A persuasão faz toda diferença quando a filosofia se coloca em prática.

O Sofista

O mero sofista é brilhante. Brilha tanto que cega quem o depara. Um filósofo se precave disso, porém não foge. Como fala de tudo sem falar de nada? Como nada falar falando de tudo? Quem consegue parecer filósofo é digno de atenção. Para o filósofo, o mais difícil é conciliar o conhecimento com a persuasão. Eis algo que o sofista ensina. (em construção)

domingo, 10 de novembro de 2013

Meditação acerca do pensamento em mutação evolutiva na existência filosófica

O niilismo pertence ao caminho do não-ser sendo, ou seja, a constante degradação da possibilidade de alcançar o máximo da serência enquanto sendo. A análise evolutiva da relação entre conhecimento e práxis se mostra mais objetiva e certeira a longo prazo pela relevância histórica e útil do que se pode alcançar atemporalmente. A relevância que a práxis histórica causou em meu conhecimento é uma mera prova de que a moira se faz de forma imprevista e só precisa da percepção de reconhecer que o caminho do engano se esforça para destruir qualquer um que não acredita em si mesmo como vontade de potência sendo, em devir.

sábado, 9 de novembro de 2013

Qual o sentido da evolução existencial?

A evolução é um fato histórico. Mas de qual evolução estamos falando? Evolução biológica? Evolução científica? Evolução civilizatória? Evolução humana? É evidente que a maioria das evoluções são inquestionáveis, mas a evolução da inteligência humana é colocada em xeque. O mundo segue por um caminho destrutivo, corrupto e decadente. Quem tem esperanças hoje em dia? O otimismo se tornou uma utopia, assim como o pessimismo sempre é superado pela realidade. Estamos no tempo em que a grande massa segue o caminho do não-ser. O caminho sem volta. Quando se cai no engano, ou seja, acreditando que o não-ser é, considero sem solução. Quem acredita que o não-ser é, jamais terá a chance de contemplar o Ser puro, livre de qualquer contaminação de engano. Posso estar equivocada, ou somente pessimista, mas a dificuldade do caminho do Ser sendo, ou melhor, da verdadeira existência, não sendo possível dissecá-la, permite que o caminho do não-ser com características do que é seja mais aparente, mais enganador e, logicamente, mais fácil de atingir qualquer ente em primeira instância. A questão não é mudar a moira de cada um, mas sim perceber que existem dois caminhos. Em qual deles as evoluções se direcionam?

Ashley Stuart

Há pouco tempo... "Ventrues são poderosamente, até demais, fazedores de governanças. Não sou ventrue, mas também tenho meus talentos governamentais graças à educação que tive e aos meus. Gustav Breidenstein mudou meu ímpeto, para melhor, pois me olhou com olhos verdadeiros e me confidenciou, em silêncio, suas verdadeiras características douradas. Pendragon, ao me ordenar a recepção de Breidenstein me deu o último impulso que agarrei, de olhos fechados, sem perceber. Gustav foi uma das companhias mais agradáveis que tive, a não ser pelas garras. Depois de uma formalidade com o General, na presença do príncipe mortal William, Gustav e eu fomos passar o tempo na cabana. Tediosa sempre foi qualquer passagem pela cabana. Raramente alguém em minha presença fez silêncio e somente falou o que me distraísse com demasiado interesse como Gustav o fez. Histórias sobre a antiguidade, sobre como o sucesso ilimitado é possível, sobre o controle do tempo e do tudo fazem sentido. Gustav demonstrou ser sábio sem o ser. Porém O Caçador, gangrel tempestuoso e avassalador, não entendeu, como sempre, o que acontecia e, em sua fúria passional ou sei lá o quê, queria me livrar das sombras de garras de Gustav. Pobre caçador... Gustav deixou-me na companhia de Nexus e, incompativelmente, se fez em garras e em névoa, deixando o que carregava para trás. Algo como uma chave de portal que se fez presente, porém não me afetou. O caçador e quem quer que estava com ele foram sugados por esse portal da forma mais inexplicável possível, o que me deixou triste, pois o caçador era meu criador preferido. Nexus sentiu minha dor e disse: 'O que você sente por esse? Por quê sofres? Esse é algo importante? Guardarei ele pra não ver o que fararias." Respondi: Obrigada. Você é alguém piedoso e sensível. Entende o que é justiça mesmo sem entender. Ele ia destruir o mais sábio de todos os Ventrues, isso me deixaria triste. Mas com sua piedade ele não fará isso. Ajude-o a se encontrar, pois ele não é uma parte, mas sim um todo. Tenho que voltar... Tenho que recomeçar o que nunca começou. Pendragon surge. Saio do transe. A independência de Boston começa."

Pesquisa em Platão como ideal de existência para um fazer histórico do pensamento filosófico

Conhecimento e praxis são o que torna a filosofia proveitosa, benéfica e vantajosa. Não necessariamente cabe a todos, porém se estiver presente na figura do governante será o suficiente. Tanto conhecimento sem prática é como nada e a recíproca também é lógica. Platão nos apresenta a unificação desses pontos fundamentais para o bem agir, bem viver humano. A harmonia que se busca depende dessa relação e quanto mais intrínseca for, mais plena será.

Ashley Stuart

Boston, tempos atuais... Ashley Stuart é a Governante. Boston é independente, só depende dela mesma. Um dos lugares mais estáveis e influentes. Tudo está prestes a ser decidido por uma Malkaviana de quarta geração. TUDO. Enquanto mortal era agente duplo. E isso foi um grande aprendizado para enxergar os dois lados que sempre existem. Pendragon a selecionou entre mortais de destaque e sutilmente ela foi abraçada por Sebastian, ex-príncipe de Boston. A mediação dos conflitos de qualquer natureza sempre foi o seu maior forte. Tudo era absolutamente desequilibrando sob o principado de Sebastian e dentro dele mesmo. Camarilla britânica controlava tudo à distância, inclusive as ilegalidades e os conflitos gerais. Para Sebastian tudo estava como deveria estar e a omissão e covardia eram invisíveis, pois um ex-sheriff germânico procurado, era seu sheriff. Operações pendragonais tiveram que ser postas em prática, a primeira colonização fora um fracasso e General Pendragon responsável. Divergências entre o general e a mediadora sempre houveram com relação aos americanos. Pendragon defendia o extermínio e Ashley o diálogo. Tudo mudou quando Gustav Breidenstein chegou. Não por acaso, mas sim pelo fato de Catarina ter se envolvido em ameaças sabásticas contra Boston. General Pendragon ordena que a mediadora operacional recepcione Gustav e, naturalmente, contra vontade, ela o recebe sozinha. Gustav pisou em Boston e a primeira impressão que teve foi Ashley Stuart...

sábado, 27 de abril de 2013

O ser humano faz sua própria história (e é o único responsável por ela)

“Individualmente as pessoas podem fazer surgir uma nova vida de sentido teleológico, que não se limita a uma simples rearticulação na totalidade histórica, mas pode dar novo impulso para a replasmação de toda a humanidade.” (Cavalieri, 2012, pg.295, 296) É o ser humano, o ser no mundo, que faz sua própria história. Viver não é um esperar constante pela morte na ociosidade apática na qual um Deus impõe aos homens obedientes o que fazer e no que crer. A liberdade do ser humano no mundo-da-vida se dá na simplicidade. Sem as angústias da origem de onde viemos e ignorando a problemática metafísica do “para onde vamos” a vida se concentra na ação do presente e toda a potencialidade do viver é o que importa. (Trecho final do texto sobre a via a-teia para Deus da disciplina Filosofia da Religião III, Filosofia-UFES)