sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Poison of Flower (18/08/2003)

África:
Eu e H. víamos de um ângulo muito proporcional.
Passávamos por uma cidade em guerra.
Víamos crianças atirando e sentimos medo.
Passamos ao lado de um menino que estava em um telefone público.
Foi aí que percebi que poderíamos ser um tipo de microcâmera que voava, pois seguia uma linha reta.
Um cara de bicicleta passou e mostrou a mão com o polegar para baixo em sinal de morte.
Podíamos ser vistos.
Ficamos apavorados.
H. falou que sabia o que fazer e ví uma mulher com os braços mutilados.
Eu disse que teriamos outra saída.
Tinha mais duas pessoas conosco.
Vimos uma mulher entrar em uma plantação de flores enormes, brancas e rosas.
Ela abriu uma flor e chupou o mel para morrer.
Outra mulher que estava conosco chamou-nos para fazer o mesmo.
E fizemos...

Estávamos sentados em um local ao lado de uma sala cheia de gente assistindo uma palestra.
Eu sentei bem na divisa e tinha uma pessoa separando eu e H. no banco.

Mas antes, tomando o veneno da flor, eu falei:
- Senta aqui para morrermos tragicamente.

Tentei conversar com um garoto da palestra.
Eu perguntava se ele era americano, mas ele não entendia inglês.
Foi então que ele saiu da palestra e veio me abraçar, mas este era o H.

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