segunda-feira, 12 de abril de 2010

Resistência

Tudo um pouco belo
Tudo um pouco sólido
Tudo um pouco triste
Tudo um pouco vazio

Derramado e suturado
De uma forma que os deuses não vejam
Entendendo o nada do todo e o branco da ferida
Sem me importar vou alçando vôo
A queda nunca é maior do que já consegui cair
Lambendo a dor
Corrompendo o horror

3 comentários:

Blog dos alunos Allan Diego Brito, Matheus Bolognini e Danilo Ferraz da Disciplina: LABORATÓRIO: REVISTA Turno: NOTURNO. Professora ANDRESSA ZOI NATHANAILIDIS disse...

yep

Anônimo disse...

Inteligente o bastante para perceber que o belo, o sólido e o triste são vazios.

Forte o bastante para derramar e depois suturar (pobre de quem não conhece a arte de se derramar sabendo que só poderá se derramar novamente se antes for suturado); para ver o nada no todo e perceber que uma ferida é mais do que sangue e dor.

Espírito livre o bastante para não se importar em alçar vôo, sabendo que nunca cairá mais do que já caiu.

Menina admirável você...

Anônimo disse...

É isso aí, a dor é apenas uma parte do trajeto.

Belo blog.