“O principal, que deixava todo mundo aflito, era que de toda aquela barafunda não se conseguia concluir nada que tivesse um sentido geral e servisse de elo. É difícil imaginar a que conclusões e a que anarquia do pensamento chegaria finalmente a nossa sociedade, em pânico de tanto medo, (...).”
Pg. 645 - “Os Demônios” – Dostoievski
Isso também pode ser observado nos dias de hoje. As pessoas em geral já não pensam por si mesmas, estão presas a tudo o que vêem nos meios de comunicação e antes de digerir a informação, agregam aquilo ao pavor de sofrer.
Por conseqüência, toda violência retratada (e muitas vezes exagerada) pela mídia acaba que aprisionando os indivíduos dentro de si mesmos, o que em geral acarreta em paranóias, conservadorismo exagerado, tensão, estresse, entre outros males.
O ser humano pode muito bem ter um pouco mais de bom senso (mesmo que isso não seja fácil), pensar no que seu cérebro digere, refletir sobre o que chega até ele.
Atualmente as pessoas parecem cansadas de pensar. O niilismo é tanto que mecanizou o ser humano.
(Uma das idéias da minha monografia.)
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3 comentários:
O que me resta fazer, senão assinar embaixo?
É como eu costumo dizer: se o bom senso imperasse, a humanidade não precisaria de governos, leis, religiões e até mesmo da minha tão querida psicanálise - que segundo Lacan é apenas um sintoma e um dia irá passar (!?).
Ah...e eu que achava que vc tb fosse niilista...
legal seu blog...de vez em quando vou passar por aqui.Abç
ps: visita o meu também!
O niilista de verdade jamais será niilista. Eis a grande derrota sublevada.
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