
Quando me deparo com estranhas forças
Deixo elas me tomarem
Só assim posso perceber
O quanto a alma pode agüentar e entender
Não há mais como lutar contra o tempo
Tudo se esvai ao cair dos ponteiros
E quando a ilusão de um futuro pesa
Nada mais resta a não ser sentir o presente do presente
Homonimo ao desespero dos réus
O sentimento do poeta varre qualquer poeira de alma
Ainda mais quando não há mais tempo
A perder com inúteis lamúrias
Influenciado por demônios filosóficos
Enfastiado pelo niilismo do viver
Caminhando pelo mundo espectral
Indo para além mundos
Mesmo contaminado pela doença que assola o Ser