segunda-feira, 10 de maio de 2010

Finitude

Constituindo a existência como uma história de vida
Nada mais triste do que viver no auto-esquecimento
Sem chances para a conformidade da derrota
Sem medo de errar
O maior erro aqui não tem vez

Atrelada no silêncio
Abraçando a solidão como maturação
Deixando os véus caírem naturalmente
Sem o pavor da pele fria e do pensar doente

Alma que canta... Doce, suave...
Alma que conversa com ela mesma
Silenciosa e branda
Aceitando o destino da dor
Na máxima intensidade
Viciando a existência
Em sua finitude
No mais profundo dos abismos

3 comentários:

Anônimo disse...

É, mas até que o abismo pode ser um grande companheiro quando todo o resto se torna enfadonho.
Fiquemos no escuro então!

Deanne disse...

Assim seja!

Anônimo disse...

why is it so hard to get close to you????