quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Dostoievisky transmite a tragédia da existência com a dramaticidade realisticamente bela associada à profundeza crua. Uma tamanha complexidade que engloba eras atemporais. Prevê a pior consequência se não derem continuidade a revolução, tanto social quanto pessoal. Demonstra de diversas formas as facetas de preguiças ideológicas, de comodismos sociais, de esperar que uma força ilusória interceda pelos povos insatisfeitos com os fins que eles mesmos proporcionaram. Os erros são retratados de forma que nos leva a assumir a culpa sem contestação. E essa responsabilidade nos torna capaz e fortes para tomar atitude com relação ao desfecho do todo. Pois o que será não deve ser lamentado. Nos mostrando erros de existência genéricos, nos ensina como evitá-los nas suas mais imprevistas formas. Inspiração para não cair nas covas de seus personagens.
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