sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Distúrbios dos altos céus
Arte incrustada no ventre do sonho que convém
Algo que está às alturas dos que voam além
Sem injúrias desmedidas
Apenas o ente em desencanto
Nada mais do que a pura vontade
Transparecendo a tendência do ente em desabrocho
Sentindo os cheiros mais excêntricos
E as ternuras mais escabrosas
Temendo o medo de temer
Sabendo da maldição do viver
Sentindo o que é a real existência
O peso mais pesado
Eis o fardo nos ombros
A dor de estar além
Quando o mal não mais convém
Mero acaso
28/09/2010 - 04:02
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Um comentário:
Ei Deanne... aqui é o Rodrigo. Achei que você nem postasse mais aqui, por isso tinha tempo que não entrava. Não se se já disse que gosto desse blog. Vou deixar um link no meu pra não mais esquecer.
Antes que esqueça. o fardo está aí, quando não conseguimos tirá-lo dos ombros, o mal nos redime. E se não redimir, nem sei. Mero acaso?
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