sábado, 2 de dezembro de 2017

Lágrimas para dentro




L. V. B.
Lágrimas viscerais bestiais
De onde não vieram
Para onde não irão
Sempre existirão
Sem nunca vir a ser
Sendo
(...)
01/12/2017

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Annelove / Annedark

♥ - Luz: o potencial de se harmonizar com o mundo, as pessoas ao seu redor e a si mesmo e influenciálos sem jamais alterar-lhes em essência e natureza, levando tudo “a ser como deveria” ou melhor. Uma personagem com Luz alta é capaz de se socializar em qualquer grupo, criar arte tocante, curar enfermidades do corpo, da alma e da mente, resistir a tentações e restaurar as coisas ao seu “estado devido”.

♠ - Escuridão: o potencial de controlar e moldar o mundo e as pessoas ao seu redor contra sua vontade ou natureza. Uma personagem com Escuridão alta pode enganar, intimidar e coagir pessoas, manufaturar coisas, controlar e usar o ambiente de qualquer maneira em seu benefício.

by ACE

sexta-feira, 28 de abril de 2017

O Fantasma de Maria Ortiz

Em 2017 ela aparece até na mídia. Mas é tão assombroso que mesmo sendo algo chocante, é abafado pela mídia juntamente com o governo. O fantasma chegou a tal ponto de materialização que move matéria. Pedras. Independente do material. Barro. Concreto. Argila. Independente mesmo.

Um geólogo apenas queria saber sobre os estudos das pedras que acertaram carros em via pública. Uma louca de "pedra" acertou precisamente carros estacionados. Mas onde estão as pedras?

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Retorno

E assim começa uma nova jornada
Cheia de temperos, cheiros de outros tempos e tempos que não existem
A solidão me inspira
Por isso de forçá-la mesmo estando acompanhada
Mas ainda não está sendo o suficiente

Minha ausência das palavras se mostra cada vez mais voraz

Triste
A cada antes as poesias brotavam
E a cada hoje eu me esqueço

Literatura russa volta a me inspirar
Eis minha chave eterna

sexta-feira, 25 de março de 2016

Renovada

Relembrando escritos antigos
Me pego a pensar
As inspirações e os devaneios escritos onde foram parar?
Fui sugada por um marasmo de horizontalidade
Emoções foram esmagadas
Mas não sou psicopata
Os sentimentos gritam em mim
E eles querem sair
Expressados pelas belas palavras
Bem como é o destino natural para uma alma poética
Não adianta suplantar o que se é
Uma hora isso aparece
E eis que a inspiração de viver vence qualquer marasmo
Por mais negativo que se torne o meio
O ser que se é sempre dará forças para qualquer superação que houver de acontecer
Eis-me aqui, oh céus!

quinta-feira, 17 de março de 2016

Podemos tentar deixar as paixões de lado mas elas não nos deixam (Amor fati)

Dia desses a insanidade de um relacionamento tomou conta do meu dia. O ciúme corrompeu tudo e o que eu passei foi humilhação e desumanidade. Algo que acontece quando se tem certeza de que o amor não existe mais. Mas até aí ok. Depois dele sair de casa, eu comecei a beber. Bebi conhaque. Fazia tempo que eu não me deliciava em umas boas doses de conhaque. Bebi muito conhaque. Pelo que me lembro foram de 8 a 10 doses. Eu não queria tomar a garrafa toda, então lembrei que tinha uma vodka polonesa no congelador e a abri, lógico. Lembro de tomar duas enormes doses à lá russos. Imagine meu estado. Foi então que a insanidade me tomou e resolvi sair pelo mundo. Não aquela insanidade dos bêbados do dia a dia, mas sim uma insanidade que me deixou levar como há tempos não existia. Como a insanidade dos 20 anos. Fui para o terminal de ônibus. Entrei em um ônibus. Uma pessoa super social e pragmaticamente simpática. “Onde fica a cachoeira da felicidade?” Para lá eu queria ir. Me deparei com um ponto de ônibus vazio em um lugar deserto em meio a uma zona rural. Noite. Escuro. Estrada de chão. À pé. Sozinha. O mais estranho é que o medo foi amortecido pelo efeito do álcool. Comecei a andar em direção à escuridão. Sei que não iria chegar a lugar algum, mas a escuridão me chamava. Saí da estrada. Não enxergava absolutamente nada. Não sabia onde estava. Pisei na grama. Na lama. Percebi que tinha saído da estrada. Toquei na cerca e me situei de volta à estrada aos tombos. Bêbada. Tentei continuar indo em direção à escuridão, mas uma poça de lama me disse que não. Parei. Olhei para a direção de onde eu tinha partido e vi luz. Voltei. Fui em direção à luz. Encontrei novamente o ponto de ônibus vazio em meio ao nada. Sentei. Não deve ter passado nem 30 segundos e eu parti andando achando que nada nem ninguém iria passar por ali. Eis meu engano. Menos de dez passos ouvi o som de um ônibus vindo. Era o mesmo que tinha me levado e estava voltando. Consegui voltar viva dessa experiência insanamente tocante. Não me lembro de muita coisa depois disso. Comprei um pastel de carne, bacon e queijo. Perdi a garrafa de vodka.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Sendo...

Que tudo se exploda
E que o que vier a ser aconteça de forma inesperada
Pois o que quer que seja
Há de ser como o que será

Não é porque pensamos que algo vai acontecer que esse algo seja importante
O que não pensamos tem tanta possibilidade de ser quanto o que não se é pensado

Quem mede?
O nada talvez...